Ansiedade e mais tempo em casa. Uma combinação de fatores que podem impactar diretamente o consumo alimentar, sendo muitas vezes a comida o único recurso para lidar com tudo que estamos vivendo.
Primeiro, precisamos saber reconhecer o que é fome fisiológica e o que é a fome emocional:
- Fome fisiológica: é gradual, possui sintomas físicos (barriga roncando por ex.), não é específica (fome de …). Se estiver em dúvida, se pergunte: Eu comeria uma fruta ou prato de comida agora?
- Fome emocional: é repentina e urgente, não pode esperar. Não é específica e por isso pode ter mistura de alimentos e sabores, doce e salgado, mas também vem com aquela sensação de “Não era bem isso que eu queria”
Reconheci minha fome emocional, e agora?
- Se for tédio, saia da cozinha, leia um livro, se exercite, faça outras atividades.
- Procure encontrar outras formas de lidar com as emoções, além da comida. Por exemplo: meditação através de aplicativos, exercícios de relaxamento, escreva sobre o que sente ou converse com alguém.
Para colocar em prática:
- Decida o que vai comer antes de chegar na cozinha. Faça um planejamento das suas refeições.
- Evite comprar/ ter muitas guloseimas a disposição
- Pratique a atenção plena no momento das refeições (Desligue a TV, respire fundo, agradeça sua refeição)
- Faça algum exercício físico
- Se arrisque na cozinha. Que tal aproveitar e testar algumas receitas novas?
É natural que, com tantas incertezas, o sentimento de ansiedade fique mais presente nessa fase. Informe-se apenas o necessário, evitando passar o dia inteiro vendo notícias sobre a epidemia, assista filmes leves ou sua série favorita, leia mais, converse com seus amigos e familiares por vídeo chamada, escreva sobre o que sente. Se preciso, procure ajuda profissional!